Roger Waters explica sincronia entre Dark Side of the Moon e Mágico de Oz; ‘coincidência cósmica’

Em entrevista para o podcast de Joe Rogan, Roger Waters, um dos fundadores do Pink Floyd, sanou as dúvidas dos fãs sobre a sincronia que existe o dico Dark Side of the Rainbow (1973)  e o clássico do cinema O Mágico de Oz (1939), estrelado por Judy Garland.

Quando questionado se era coincidência ou não, Waters explicou:

Besteira. Claro que é! Quero dizer, pode não ser – pode [funcionar] se você fizer o que eles dizem[sincronizar]; mas não tem nada a ver conosco. [Com] nenhum de nós. Não tem nada a ver com ninguém do Pink Floyd ou qualquer pessoa que gravou o álbum ou alguma música. É algo que alguém pensa — é uma coincidência… Talvez seja uma coincidência cósmica!

A “lenda urbana” surgiu quando um DJ de uma rádio norte-americana teria dormido ouvindo o disco e assistindo à versão de 1939 de O Mágico de Oz, e, ao acordar, teria percebido que as músicas sincronizavam com as imagens do filme. A história ganhou a grande mídia em meados da década de 90.

Na época da gravação, Dark Side of the Moon incorporou as mais avançadas técnicas de estúdio. Lendas dão conta de que os integrantes do Pink Floyd encomendaram novos instrumentos para alguns fabricantes, alegando que o que estava no mercado era obsoleto. Mesmo assim, todos os músicos da banda tiveram de operar, ao mesmo tempo, sintetizadores e aparelhos de mixagem de fitas para conseguir um som quadrofônico (capturado por quatro canais independentes, alternativa aos sistemas mono e estéreo).

Fonte RS

Fer Machado

Diretor Artístico Rádio UCSfm

0:00
0:00