David Byrne admite que foi “tirano” no fim do Talking Heads e mostra arrependimento

Antes de se reunir com os outros membros do Talking Heads após 21 anos por conta de seu icônico filme-concerto Stop Making Sense (1984), que completará 40 anos em 2024 e ganhará um relançamento especial, David Byrne concedeu entrevista à People para revisitar seu passado.

Ao olhar para trás, o músico lamentou a forma “feia” como se deu o fim da banda, que se separou oficialmente em 1991, alguns anos após o lançamento do álbum Naked (1988) (via BrooklynVegan):

Quando mais jovem, não era tão agradável de estar por perto. Quando eu estava trabalhando em alguns shows do Talking Heads, eu era meio que um pequeno tirano. E, então, aprendi a relaxar e também aprendi que colaborando com as pessoas, ambos os lados ganham mais se houver um bom relacionamento, em vez de eu dizer a todos o que fazer. Acho que [o final] não foi bem tratado. Foi meio feio.

Além de Byrne, o Talking Heads era formado por Chris Frantz, Tina Weymouth e Jerry Harrison. A última vez que todos tocaram juntos foi em 2002, quando foram introduzidos no Hall da Fama do Rock.

Vale lembrar que, na ocasião, eles não pareciam muito felizes por estarem ali no mesmo palco, demonstrando que ainda havia ressentimentos entre os integrantes.

Especialmente nos últimos anos da banda, David e seus companheiros passaram por muitos problemas internos. Na conversa com a People, Byrne se mostrou arrependido de como Talking Heads terminou.

Fonte TMDQA