Sister Rosetta Tharpe, a mulher que criou o rock

O rock é envolvido de muitos mistérios. E um deles é: quem criou o ritmo que faz sucesso no mundo todo? Se você chutou Elvis, errou. O rock já caminhava quando o rei do rock ensaiava os acordes. Em um vídeo feito pela Budweiser, a marca aponta que o rock foi criado por uma mulher que não seguiu padrões, que fez o que ninguém fez até então: o nome dela é Sister Rosetta Tharpe.

Sister Rosetta Tharpe nasceu em 1915, na cidade de Cotton Plant, Arkansas, Estados Unidos. Ela é considerada por muitos especialistas a mãe do ritmo.

Sua mãe se tornou pastora evangélica, e ela cresceu dentro da igreja, cantando e aprendendo sobre música nesse meio ambiente. Sua primeira apresentação aconteceu quando ela tinha 4 anos na congregação. Aos 6 anos, ela se mudou para Chicago com a mãe, recém-separada do pai.

Conheça Sister Rosetta Tharpe

Ela entrou para a história definitivamente quando em 1938 assinou contrato com uma grande gravadora, a Decca Records, um dos panteões do jazz de todos os tempos. Foi a partir daí que ela começou a emplacar hits, como The Lonesome Road.

Dessa forma, com seu jeito autêntico, ela alcançou grande popularidade nas décadas de 30 e 40. Isso se deve graças à sua mistura única de letras gospel e violão elétrico com o ritmo do rock ainda incipiente na época.

Sua música “Strange Things Happening Every Day”, gravada em 1944, foi a primeira música gospel a figurar no top 10 da Billboard. Apesar disso, ela nunca teve seu nome gravado no hall da fama.

Aliás, boatos dão conta que ela a primeira artista a virar a cabeça do então molequinho Elvis Presley, que não perdia seu programa no rádio.

Com sua atitude, ela inspirou não só Elvis, mas B.B. King, Bob Dylan, Chuck Berry, Etta Jones, Johnny Cash e Little Richards e outros monstros do rock. Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, inclusive gravou uma música em sua homenagem: Sister Rosetta Goes Before Us.

Assista abaixo o documentário The Godmother of Rock’n’Roll – Sister Rosetta Tharpe, dirigido por Mick Csaky, de 2014.

MHM