Sting não teme IA porque compor é “trabalho de alma” e “máquinas não têm alma”
As discussões sobre o impacto da inteligência artificial no mercado da música aumentam a cada dia com mais artistas se posicionando sobre a questão. Quem mergulhou no assunto recentemente foi Sting, vocalista do The Police.
Numa entrevista à Music Week, ele foi questionado se acreditava que os computadores são capazes de fazer boas músicas e respondeu: “A analogia para mim é assistir a um filme com CGI [com imagens geradas por computador]. Eu tendo a ficar entediado muito rapidamente, porque sei que os atores não podem ver o monstro. Então, eu realmente sinto o mesmo sobre a IA ser capaz de compor músicas”.
Sting deixou claro que não tem medo dessa nova tecnologia: “Basicamente, é um algoritmo que tem uma quantidade enorme de informações, mas falta a ele apenas essa centelha humana, essa imperfeição, se você quiser, que torna-se única para qualquer artista, então eu realmente não temo isso”.
O cantor acrescentou: “Acho que a dance music ainda pode ser muito eficaz sem envolver humanos. Mas a composição é muito pessoal. É trabalho de alma, e máquinas não têm alma. Ainda não”.
Fonte Radio Rock