Pink Floyd negocia venda do catálogo musical

O Pink Floyd está considerando vender os direitos do catálogo musical, segundo apurou uma reportagem da Bloomberg. A matéria cita fontes sugerindo que os representantes da banda recentemente entraram em contato com potenciais investidores. O portal diz que é muito cedo para saber qual vai ser o resultado dessas ações entre o grupo e os empresários, mas é certo que se a venda for realmente concretizada, pode alcançar valores estratosféricos.

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Alguns álbuns clássicos, como “Wish You Were Here” (1975) são de propriedade da Pink Floyd Music Ltd., sem nenhum parceiro musical. Já outros trabalhos importantes – como “Dark Side Of The Moon” (1973), “The Wall” (1979) e “The Division Bell” (1994) – estão listados com grandes corporações. Segundo o site Music Business Worldwide, isso é um indicativo de que o Pink Floyd tem mais controle sobre o catálogo do que outros artistas que permanecem sob acordos de licenciamento com grandes gravadoras.

Bob Dylan, Bruce Springsteen, David Bowie, Sting…

Dados da Associação da Indústria Fonográfica da América indicam que o Pink Floyd vendeu 75 milhões de discos apenas nos Estados Unidos. Isso é o dobro do que Bob Dylan conseguiu comercializar. Dylan vendeu o catálogo em dezembro de 2020 por US$ 300 milhões. Recentemente, o catálogo de músicas de David Bowie foi vendido por US$ 250 milhões, o mesmo valor do cantor Sting, incluindo os hits do The Police. O de Bruce Springsteen até agora é o recordista: US$ 500 milhões, algo que beira a casa dos R$ 3 bilhões.

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Esse tipo de venda de todo o catálogo musical vem se mostrando uma opção atraente para músicos veteranos renomados que estão preferindo deixar boas quantias em dinheiro para os herdeiros, enquanto grupos especializados passam a controlar profissionalmente todas as publicações.

Fonte: Rádio Rock | Foto: Divulgação

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