Peter Bogdanovich, de A última sessão de cinema, morre aos 82 anos

Peter Bogdanovich, diretor de “A última sessão de cinema” (1971) e “Lua de papel” (1973), morreu aos 82 anos. O cineasta morreu de causas naturais em casa (Los Angeles), disse a filha dele, Antonia Bogdanovich, ao site da revista The Hollywood Reporter.  Ele foi indicado a dois Oscar, de melhor direção e melhor roteiro, por “A última sessão de cinema” em 1972. Na época, a revista americana “Newsweek” considerou a produção “o mais impressionante trabalho de um jovem diretor americano desde ‘Cidadão Kane'”. Entre os outros filmes mais importantes estão “Na mira da morte” (1968) e “O tatuado” (1979).

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Ele fez parte de uma geração de diretores que renovou Hollywood nos anos 1970, junto a Martin Scorsese, George Lucas, Steven Spielberg, Brian De Palma, Francis Ford Coppola e outros. Filho de imigrantes europeus fugidos do nazismo para Nova York, Peter também foi pesquisador e historiador importante do cinema americano, se aprofundando nos trabalhos de Alfred Hitchcock, Orson Welles e outros. Após uma série de fracassos como diretor, ele experimentou uma nova onda de popularidade na virada do século, quando chegou a atuar na série “Família Soprano”, no papel do analista Elliot Kupferberg. Entre os últimos trabalhos estão “Um amor a cada esquina” (2014) e “The Great Buster” (2018), um documentário sobre o lendário Buster Keaton.

Fonte: G1 | Foto: Kevin Winter

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