Esquemas da FIFA, da Netflix, é uma crônica do lado sujo da Copa do Mundo

Neste momento, os olhos do mundo estão voltados para o Qatar.  Porém, há um lado sujo do torneio que não vemos nas brilhantes transmissões da TV – mas que você pode encontrar na Netflix, na minissérie Esquemas da FIFA.

Lançada agora no começo de novembro, a produção norte-americana dirigida por Daniel Gordon mergulha no lado controverso da maior entidade do futebol (e, por consequência, do esporte) mundial. E essas águas são bastante turvas e sujas.

Dividida em quatro episódios, a produção passa rapidamente pela origem (um pouco romantizada) da FIFA, chegando ao primeiro acontecimento que a mudaria para sempre: a eleição do brasileiro João Havelange para a presidência da entidade. Junto dele viria também outro nome famoso do noticiário esportivo (e, mais recentemente, do policial): o então secretário-geral Joseph Blatter.

De um torneio relativamente pequeno, com 16 seleções, a Copa do Mundo – a joia da coroa da FIFA – se tornou aos poucos esse fenômeno mundial no sentido financeiro, girando muito dinheiro. E onde há dinheiro há poder. A cada acontecimento vai surgindo um animal enorme, feio e assustador, que se alimenta da ganância e topa se sentar ao lado de ditadores.  O esporte é apenas um reflexo de quem somos: seres imperfeitos e corruptíveis.  Não é apenas futebol, no pior sentido possível dessa expressão.

Fonte Omelete

Fer Machado

Diretor Artístico Rádio UCSfm

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