De volta ao topo: como o Rock está quebrando barreiras para conquistar a nova geração

Olhando para trás, conseguimos definir a cara de cada década a partir da evolução do Rock. Começando nos pioneiros do Blues nos anos 60, chegamos ao Progressivo na década de 70, o Hard Rock nos anos 80, o Grunge da geração de 90 e o Indie dos anos 2000.

A partir do século XXI ficou mais difícil entender a influência dos subgêneros do Rock na cultura em geral. O espírito transgressor do estilo foi adotado por outras vertentes como o Rap, e o discurso passou a ser de que “o Rock morreu”.

Acontece que, neste pós-pandemia, as pautas progressivas parecem ter chegado ao gênero, com alguns festivais adotando line-ups igualitários entre artistas homens e mulheres, mais bandas com integrantes negros e LGBT+, mais parcerias e misturas de estilos, por exemplo.

Olhando para trás, conseguimos definir a cara de cada década a partir da evolução do Rock. Começando nos pioneiros do Blues nos anos 60, chegamos ao Progressivo na década de 70, o Hard Rock nos anos 80, o Grunge da geração de 90 e o Indie dos anos 2000.

A partir do século XXI ficou mais difícil entender a influência dos subgêneros do Rock na cultura em geral. O espírito transgressor do estilo foi adotado por outras vertentes como o Rap, e o discurso passou a ser de que “o Rock morreu”.

Acontece que, neste pós-pandemia, as pautas progressivas parecem ter chegado ao gênero, com alguns festivais adotando line-ups igualitários entre artistas homens e mulheres, mais bandas com integrantes negros e LGBT+, mais parcerias e misturas de estilos, por exemplo.

O resultado: chegamos a 13 de julho de 2023, Dia Mundial do Rock, e o gênero que tanto amamos está em alta no Spotify sendo o terceiro mais ouvido do ano, além de servir como trilha para milhares de trends no TikTok.

Em comum entre essas duas estatísticas está o fato de que os jovens são os principais consumidores do estilo atualmente. Parte disso se deve a artistas que incorporaram as guitarras após ficarem famosos por outros estilos, como os rappers Lil Uzi Vert e Machine Gun Kelly, e as cantoras pop Demi Lovato e WILLOW.

Outras bandas que já surgiram no Metal, como Bad Omens, Sleep Token e Ghost, conquistaram o público adolescente com uma competente mistura de gêneros como R&B, Pop e Jazz, mostrando que não adianta (e nem tem graça) se fechar em apenas uma caixinha.

Grupos de gerações passadas como Deftones e Smashing Pumpkins também estão em alta entre os jovens justamente por terem trazido novos ares à cena alternativa lá nos anos 90, fazendo com que aquelas músicas fossem resgatadas hoje em trends do TikTok. Aliás, o próprio Billy Corgan falou com o TMDQA! sobre essa ascensão e explicou por que acha que ela vem acontecendo.

Além disso, até mesmo a natureza cíclica do nosso mundinho e da nossa sociedade explicam esse retorno do estilo, e hoje em dia é considerado “cool” ouvir bandas que são chamadas de dad rock”, ou “Rock de pai” – como The KillersMy Chemical Romance e Arctic Monkeys.

Fonte TMDQA

 

 

Fer Machado

Diretor Artístico Rádio UCSfm

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